2023_bienal (2)

Tadáskía

Rio de Janeiro, Brasil, 1993


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As diferentes vertentes da obra de Tadáskía são costuradas pela sua afinidade com o desenho. Ao mesmo tempo marcação e rasura, os seus traços com pastel seco, lápis de cor, caneta ou esmalte de unha criam emaranhados gráficos que evocam seres esvoaçantes sem torná-los reconhecíveis. Rasgadas, as bordas dos suportes de papel imprimem um sentido de continuidade, como um livro desfolhado com as páginas passando ao espaço circundante. Suas esculturas com madeira parecem biombos que, sem separar espaços, são atravessados por ripas que os tornam porosos. Trata-se de uma dança entre revelação e ocultamento. A interação entre conteúdo pictórico e escrita, comum em tantas de suas obras, produz ressonâncias entre imagem e palavra enquanto instaura ambiguidades que impossibilitam a adoção de um sentido fixo. Em vídeos e fotografias a que Tadáskía chama “aparições”, ações de mascaramento e transformação dos corpos retratados inquietam ambientes domésticos e familiares.


Entre suas exposições individuais, destacam-se Tadáskía and Ana Cláudia Almeida: A Joyner/Giuffrida Visiting Artists Program, Nevada Museum of Art, Reno, EUA (2024);        Projects: Tadáskía , MoMA – The Museum of Modern Art, Nova York, EUA (2024); Flores e frutas, Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro,Brasil (2023);
As Parecidas, Galeria Madragoa, Lisboa, Portugal (2023); rara ocellet, Galeria Joan Prats, Barcelona, Espanha (2023) e Noite dia, Sé Galeria, São Paulo, Brasil (2022). A artista foi destaque na 35ª Bienal de São Paulo – Coreografias do impossível (2023) e participou também de One Becomes Many, Perez Art Museum Miami, Miami, EUA (2024); The Disagreement: A Theatre of Statements, Neue Kunstverein Wien, Vienna, Austria (2024); Direito à forma, Galeria Fonte – Instituto Inhotim, Brumadinho, Brasil (2023); 37° Panorama da Arte Brasileira – Sob as cinzas, brasa, MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil (2023); Dos Brasis, SESC Belenzinho, São Paulo, Brasil (2023); The Silence of Tired Tongues, Framer Framed, Amsterdam, Netherlands (2022) e Eros Rising: Visions of the Erotic in Latin American Art, ISLAA – Institute for Studies on Latin American Art, New York, USA (2022).


A artista tem obras em importantes coleções públicas, como MoMA – The Museum of Modern Art, Nova York, EUA; The Nevada Museum of Art, Reno, EUA; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York, EUA e Kadist Foundation, Paris, França.