Erika Verzutti_Centre Pompidou_10-

Erika Verzutti

São Paulo, Brasil, 1971


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CV

Bibliografia

Portfólio


Erika Verzutti trabalha com papel machê, bronze, gesso, concreto, tinta acrílica, óleo e cera, ocupando a zona de contato entre a pintura e a escultura, numa prática abrangente e onívora. Suas formas podem partir de ovos, animais, frutas e verduras, como também de um processo empírico de moldagem manual. As superfícies de suas esculturas são frequentemente rugosas, riscadas, escavadas e recortadas, impondo notações da artista às formas reconhecíveis ou abstratas. Sua prática encontra um intercâmbio entre propriedades materiais e carga simbólica, reprocessando tanto a escultura modernista quanto a construção vernacular. A artista conecta uma temporalidade arqueológica com o ritmo contemporâneo, como um
scroll infinito, através do seu fazer tátil que abriga elementos díspares sem hierarquizá-los. A rede de alusão criada pelas esculturas de Verzutti produz um campo de ressonâncias entre as figuras construídas e as referências culturais que seus contornos e silhuetas evocam.

Suas exposições individuais incluem: The life of sculptures, LUMA Arles, Arles, França (2024); Notizia, ICA Milano, Milão, Itália (2024); Erika Verzutti: New Moons, CCS Bard Galleries, Annandale-On-Hudson, Estados Unidos (2023); Tantra, Museo Experimental El Eco, Cidade do México, Mexico (2023); Churros and rain, Andrew Kreps Gallery, Nova York, Estados Unidos (2022); A indisciplina da escultura, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil (2021); Erika Verzutti, Centre Pompidou, Paris, França (2019); Venus Yogini, Aspen Art Museum, Aspen, Estados Unidos; Carne Sintética, Galeria Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo (2019) e Ex Gurus, Andrew Kreps Gallery, Nova York, Estados Unidos (2018). Participou também das exposições coletivas Geneva Biennale–Sculpture Garden, Genebra, Suíça (2022); Joseph Beuys, Horia Damian, Ana Lupas, Mihai Olos, Erika Verzutti, Plan B, Berlin, Alemanha (2021); O Canto do Bode, Casa da Cultura de Comporta, Comporta, Portugal (2021); Crumple, Vin Vin Gallery, Viena, Áustria (2020); ANOZERO – Bienal de Arte de Coimbra, Coimbra, Portugal (2019); Wiggle, Galerie Greta Meert, Bruxelas, Bélgica (2018)


A artista tem trabalhos em importantes coleções públicas, tais como Arizona State University Museum – ASU Art Museum, Tempe, Estados Unidos; Carnegie Museum of Art, Pittsburgh, Estados Unidos; Centre Georges Pompidou, Paris, França; Colección Cisneros, Caracas, Venezuela; Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami, Estados Unidos; François Pinault Collection, França; Inhotim, Brumadinho, Brasil; MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil; MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil; Muzeum Susch, Zernez, Suiça; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; Tate Modern, Londres, Reino Unido e The Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York, Estados Unidos.