24-05-13-0001-pano-scaled-2360x1328-acf-cropped

Janaina Tschäpe

Munique, Alemanha, 1973


Download

CV

Bibliografia

Portfólio


Em sua obra, Janaina Tschäpe dá forma à relação entre o corpo e a matéria, em pinturas, desenhos, performances e fotografia. Atualmente o núcleo de sua pesquisa, as telas abstratas da artista têm um aspecto líquido que recorda contornos vegetais, animais ou minerais em paisagens silvestres e subaquáticas. A atmosfera aquática aparece também nas imagens fotográficas. Retratando o mar, os rios e lagos, Tschäpe busca replicar processos de metamorfose e mutação presentes na natureza, assim como muitas de suas performances abordam a transformação física. Seu repertório de formas orgânicas compõe também as grandes superfícies de suas pinturas, animadas pelo movimento dos seus gestos: os riscos velozes que a artista traça com bastões a óleo sobrepõem-se à fluidez de pinceladas mais largas. O mundo natural não é representado fielmente na obra de Tschäpe, mas tem sua dinâmica vital traduzida em termos pictóricos, envolvendo o público numa ambiência inquieta. 

 


Suas exposições individuais recentes incluem
a sky filled with clouds and the smell of blood oranges, Sean Kelly, Nova York, Estados Unidos (2024); Soy mi proprio paisaje, CAC Málaga, Málaga, Espanha (2023); Restless Moraine, Sean Kelly, New York, Estados Unidos (2023); FIRE just sparkles in the sky, Fortes D’Aloia & Gabriel | Carpintaria, Rio de Janeiro, Brasil (2022);  Janaina Tschäpe and Ursula Reuter Christiansen: Das Unheimliche, Den Frie Center of Contemporary Art, Copenhagen, Denmark (2021) e Counterpoint 5, Musée de la Orangerie, Paris, França (2020). Entre suas exposições coletivas mais relevantes, destacam-se Terraphilia: Beyond the Human in the Thyssen-Bornemisza Collections, Thyssen-Bornemisza National Museum, Madrid, Espanha (2025); Uncanny, National Museum of Women in the Arts, Washington DC, Estados Unidos (2025);The Brooklyn Artists’ Exhibition, The Brooklyn Museum, Nova York, Estados Unidos (2024); How did you come into the world?, Hirosaki Museum of Contemporary Art, Yoshinocho, Japão (2024); Earth Works, Hunt Gallery, Webster University, Luxembourg City, Luxemburgo (2021) and Abundant Futures, TBA21, Cordoba, Espanha (2021). 

 


As obras da artista integram importantes coleções públicas, como o Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York, Estados Unidos; Centre Pompidou e Coleção da Biblioteca Kandinsky (Centre Pompidou), Paris, França; National Gallery of Art, Washington DC, Estados Unidos; Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha; Moderna Museet, Estocolmo, Suécia; Harvard Art Museum, Boston, Estados Unidos; Inhotim, Minas Gerais, Brasil; Itaú Cultural, São Paulo, Brasil; MAM – Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Brasil; SMAK – Stedelijk Museum voor Actuele Kunst, Gante, Bélgica; Mudam – Musée d’Art Moderne Grand-Duc Jean, Luxemburgo; TBA21 – Thyssen-Bornemisza Art Contemporary, Viena, Áustria; 21st Century Museum of Contemporary Art, Kanazawa, Japão; Fondation Antoine de Galbert, Paris, França; Fondation Belgacom, Bruxelas, Bélgica; FRAC Champagne-Ardenne, Reims, França; Banco Espírito Santo, Lisboa, Portugal; Clifford Chance Collection, Nova York, Estados Unidos; Polk Museum of Art, Lakeland, Estados Unidos; e Tokyo Roki Co. Ltd, Tóquio, Japão.