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Adriana Varejão

Rio de Janeiro, Brasil, 1964


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Bibliografia

Portfólio


A obra de Adriana Varejão é abertamente política e propõe constantemente um diálogo com a história colonial e pós-colonial do Brasil. Escorando-se em um repertório cultural que vai do barroco brasileiro à literatura de viagem setecentista, a artista aproveita uma confluência de ideias para refletir sobre o pluralismo mítico da identidade brasileira.
Do barroco, por exemplo, Varejão aproveita a artificialidade, o trompe l’oeil e a anamorfose, utilizando táticas de simulação e justaposição para enganar os sentidos.  Seu interesse pelo azulejo e por seu legado como metáfora da miscigenação cultural é elemento central de seu corpo de trabalho. Suas pinturas alcançam uma densidade volumétrica graças à atenção da artista a diferentes espessuras, craquelados, cortes e fendas introduzidas nas superfícies, extrapolando o plano e ganhando o espaço. 


Suas exposições individuais recentes incluem
Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil (2022); Talavera, Gagosian, Nova York, USA (2021);  Por uma retórica canibal, MAM – Museu de Arte Moderna de Salvador, Salvador; MAMAM — Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife, Brasil (2019); Otros Cuerpos Detrás, Museo Tamayo, Cidade do Mexico, Mexico (2018) e Paula Rego e Adriana Varejão, Carpintaria, Rio de Janeiro, Brasil (2017). Participou também das exposições coletivas Histórias Brasileiras, MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil (2022); Brasilidade Pós-Modernismo, CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro; São Paulo; Brasília; Belo Horizonte, Brasil (2021) Bustes de Femmes: Paris 10th Anniversary Exhibition, Gagosian, Paris, França (2020); Interiorities, Haus Der Kunst, Munich, Germany (2019) e Nous les Arbres, Fondation Cartier pour l’art Contemporain, Paris, França (2019). 


Varejão tem trabalhos nas coleções Berardo, Museu de Arte Moderna de Sintra, Portugal; Dallas Museum of Art, Texas, Estados Unidos; Fondation Cartier Pour l’Art Contemporain, Paris, França; Fundação Serralves, Porto, Portugal; Hara Museum, Tóquio, Japão; Instituto Inhotim, Minas Gerais, Brasil, MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil; MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil; Pinacoteca de São Paulo, São Paulo, Brasil; Solomon R. Guggenheim Museum, New York, Estados Unidos; Stedelijk Museum, Amsterdam, Holanda; Tate Modern, Londres, Reino Unido; The Metropolitan Museum of Art, Nova York, Estados Unidos e The Museum of Contemporary Art, San Diego, Estados Unidos.