Carlos Bevilacqua conecta volumes geométricos nas suas esculturas modulares feitas de hastes de aço, madeira, borracha, vidro, mármore e pedra. Articuladas, as peças sugerem um sistema complexo de pesos e contrapesos. Bevilacqua testa os limites físicos da matéria até o momento preciso em que as tensões encontram seu ponto de repouso. Ao sugerir rotas circulares no espaço, as obras arquitetam improváveis associações entre volume e vazio, equilíbrio estático e energia potencial. O artista investiga noções fundamentais de tempo, espaço e movimento, articulando conceitos da filosofia e da ciência a narrativas ancestrais de diversas culturas e a símbolos arcaicos.
Suas exposições individuais incluem Reminiscências, Galeria de Arte Maria de Lourdes Mendes de Almeida, Rio de Janeiro, Brasil (2019); Volta, Galeria Arthur Fidalgo, Rio de Janeiro, Brasil (2011) e Dois, Simon Preston Gallery, New York, USA (2010). Participou das coletivas Lugares do Delírio, MAR – Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil (2017); Calder e a Arte Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo, Brasil (2016); Maracanã, A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil (2014) Desejo da forma, Akademie der Künste, Berlin, Alemanha (2010) e 4 artists and I, Butler Gallery, The Castle, Kilkenny, Irlanda (2004).
Bevilacqua tem trabalhos em importantes coleções públicas, incluindo FUNARTE, Rio de Janeiro, Brasil; Inhotim, Minas Gerais, Brasil; MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; MAC-USP – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.