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Antonio Tarsis

Salvador, Bahia, 1995


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Portfólio


Antonio Tarsis adota o reprocessamento de objetos cotidianos como tática de composição e crítica. Caixas de fósforo, caixotes de feira e fragmentos de carvão são exemplos de elementos cuja fragilidade e caráter descartável são aproveitados por Tarsis como registros visíveis da ação do tempo. Após guardar e acumular esses objetos transitórios, as matizes de cores mais ou menos desbotadas, o papel de seda colado por cima de superfícies parcialmente encobertas e pedaços quebrados de carvão vegetal compõem a textura de suas assemblages, que recebem intervenções gráficas na forma de colagens e desenhos. Os seus materiais carregam um potencial de combustão ou flamabilidade, e Tarsis frequentemente usa pólvora queimada como parte de seu léxico visual. Ao sobrepor composições abstratas ao sentido intrínseco da matéria que emprega, o artista insiste na volatilidade dos processos plásticos, dando lugar a uma metáfora da instabilidade da memória individual e coletiva diante da degradação social e da transformação física.


Entre suas exposições individuais estão Spring clouds fire, Page (NYC), Nova York, EUA; recipe for disaster, Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo, Brasil (2023); The End Begins at the Leaf — Anderson Borba & Antonio Tarsis, BeAdvisors Art, London, UK (2021) Symbolic Genocide, Carlos/Ishikawa, London, UK (2021); Colored Export, SET studios, Dalston Lane, London, UK (2019) e Maremagma, Luiz F.L Art Gallery, Salvador, Brasil. Participou também das exposições coletivas
38º Panorama da Arte Brasileira – Mil Graus, MAM – Museu de Arte Moderna, São Paulo, Brasil (2024); Nunca só essa mente, nunca só esse mundo, Carpintaria, Rio de Janeiro, Brasil (2023); Dos Brasis, SESC Belenzinho, São Paulo, Brasil (2023); Flavio de Carvalho Experimental, SESC Pompeia, São Paulo, Brasil (2022) The Vibration of Things, The Fellbach Triennial, Fellbach, Alemanha (2022); 13ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil (2022); Carolina Maria de Jesus, Um Brasil para os brasileiros, IMS – Instituto Moreira Salles, São Paulo, Brasil (2021); Engraved into the body, Tanya Bonakdar Gallery, New York, USA (2021); Footnotes and headlines, Andrew Kreps Gallery, New York, USA (2021); Antifascismo Tropical, Queen Adelaide, Londres, UK (2019); Ecos do Atlântico Sul, Pivô, São Paulo, Brasil (2019); e Afrofuturismo, Caixa Preta, Rio de Janeiro, Brasil (2018).