-Janaina Tschape_Galpao_07-

Janaina Tschäpe

Munique, Alemanha, 1973


Download

CV

Bibliografia

Portfólio


Em sua obra, Janaina Tschäpe dá forma à relação entre o corpo e a matéria, em pinturas, desenhos, performances e fotografia. Atualmente o núcleo de sua pesquisa, as telas abstratas da artista têm um aspecto líquido que recorda contornos vegetais, animais ou minerais em paisagens silvestres e subaquáticas. A atmosfera aquática aparece também nas imagens fotográficas. Retratando o mar, os rios e lagos, Tschäpe busca replicar processos de metamorfose e mutação presentes na natureza, assim como muitas de suas performances abordam a transformação física. Seu repertório de formas orgânicas compõe também as grandes superfícies de suas pinturas, animadas pelo movimento dos seus gestos: os riscos velozes que a artista traça com bastões a óleo sobrepõem-se à fluidez de pinceladas mais largas. O mundo natural não é representado fielmente na obra de Tschäpe, mas tem sua dinâmica vital traduzida em termos pictóricos, envolvendo o público numa ambiência inquieta.


Suas exposições individuais recentes incluem Estrelas conversando em voz alta, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, Brasil (2023); Yo soy mi proprio paisaje, CAC Málaga, Málaga, Espanha (2023); Restless Moraine, Sean Kelly, New York, Estados Unidos (2023); FIRE just sparkles in the sky, Carpintaria, Rio de Janeiro, Brasil (2022); Janaina Tschäpe and Ursula Reuter Christiansen: Das Unheimliche, Den Frie Center of Contemporary Art, Copenhagen, Denmark (2021) e Counterpoint 5, Musée de la Orangerie, Paris, França (2020). Participou também das coletivas Nunca só essa mente, nunca só esse mundo, Carpintaria, Rio de Janeiro, Brasil (2023) The Big Picture, Night Gallery, Los Angeles, Estados Unidos (2023); Earth Works, Hunt Gallery, Webster University, Luxembourg City, Luxembourg (2021) e Abundant Futures, TBA21, Cordoba, Spain (2021).


A artista tem trabalhos em importantes coleções públicas, incluindo 21st Century Museum of Contemporary of Art, Kanazawa, Japão; Banco Espírito Santo, Lisboa, Portugal; Centre Pompidou, Paris, França; Clifford Chance Collection, Nova York, Estados Unidos; Fondation Antoine de Galbert, Paris, França; Fondation Belgacom, Bruxelas, Bélgica; FRAC Champagne-Ardennes, Reims, França; Harvard Art Museum, Boston, Estados Unidos; Instituto Inhotim, Brumadinho, Brasil; Itaú Cultural, São Paulo, Brasil; Kandinsky Library Collection (Centre Pompidou), Paris, França; Moderna Museet, Estocolmo, Suécia; Mudam Musée d’Art Moderne Grand Duc Jean, Luxemburgo; MAM – Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Brasil; Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, Espanha; National Gallery of Art: Washington DC, Estados Unidos; Polk Museum of Art, Lakeland, Estados Unidos; SMAK – Stedelijk Museum voor Actuele Kunst, Gent, Bélgica; The Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York, Estados Unidos; Tokyo Roki Co. Ltd, Tóquio, Japão e TBA21 – Thyssen-Bornemisza Art Contemporary, Viena, Áustria.