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Sarah Morris


Utilizando-se de uma vasta gama de referências que vão da arquitetura ao desenho industrial, passando pela iconografia cartográfica, pela linguagem, pelos diagramas sociológicos e teorias dos sistemas e dos jogos, as pinturas de Sarah Morris aludem a estruturas e sistemas que capturam os fenômenos e os converte em padrões. Assim, cidades ao redor do mundo têm sua atmosfera e ambiência convertidas em esquemas de cor; a leitura de uma medida de áudio transforma-se em padrão, a tipologia construtiva da cidade capitalista é decomposta em traços e curvas e passa às superfícies de Morris. Assim, a circularidade da rotatória, o aspecto enredado de uma malha viária, compõem um vocabulário compartilhado entre a escala macroscópica da cidade e a superfície aplainada da pintura.