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Ernesto Neto

Rio de Janeiro, Brasil, 1964


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CV

O trabalho de Ernesto Neto envolve principalmente instalações e esculturas, e mantém um diálogo longevo com as interações espaciais promovidas pela arquitetura. O procedimento arquitetônico de Neto não ergue paredes ou bloqueios, mas erige membranas e peles, redes e invólucros. Há embutido nos seus espaços uma relação com a natureza, seja nas formas orgânicas que as estruturas assumem, seja no acolhimento que as instalações permitem. O público não é pressuposto como um grupo de observadores, mas incorporado desde o projeto às instalações. Os espaços de Ernesto Neto, que são percorridos, atravessados, habitados, também remetem aos penetráveis de Oiticica, precursores de seus ambientes plurisensoriais. De Oiticica, Neto aproveita também o olhar atento aos elementos da criatividade periférica, incorporando em seus trabalhos materiais e técnicas de construção vernaculares. As redes, material central na sua obra, permitem envolver, abarcar, pendurar, mas também são uma estrutura para deitar, uma ferramenta do descanso, da preguiça e da contemplação.

 

Algumas de suas exposições individuais recentes são CapiDançaBaribéNois, Oficina Francisco Brennand, Recife, Brasil (2023); SunForceOceanLife, The Museum of Fine Arts, Houston, USA (2021); Sopro, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; MALBA – Museum of Latin American Art, Buenos Aires, Argentina (2021) Mentre la vita ci respira – SoPolpoVit’EreticoLe, GAMeC – Galleria d’Arte Moderna e Contemporanea di Bergamo, Bergamo, Itália; Water Falls from my Breast to the Sky, MCA – Museum Museum of Contemporary Art, Chicago, USA (2019). Participou também das exposições coletivas Remedios: Where New Land Might Grow, Centro de Creación Contemporánea de Andalucía – C3A, Córdoba, Espanha (2023); 1.5 Degrees, Kunsthalle Mannheim, Mannheim, Alemanha (2023) e Interstices, Elevation 1049, Gstaad, Suiça (2023).
 

O artista tem trabalhos em importantes coleções públicas, tais como 21st Century Museum of Contemporary Art, Kanazawa, Japão; Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela, Espanha; Centre Georges Pompidou, Paris, França; Centro de Arte Contemporáneo Málaga, Málaga, Espanha; Daros Latin America, Zurich, Suiça; Fundación “La Caixa”, Barcelona, Espanha; Fundación Televisa, México; Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington DC, Estados Unidos; Inhotim, Brumadinho, Brasil; Magasin 3 Stockholm Konsthall, Estocolmo, Suécia; Milwaukee Art Museum, Milwaukee, Estados Unidos; MoMA – The Museum of Modern Art, Nova York, Estados Unidos; Museum of Contemporary Art Chicago, Chicago, Estados Unidos; Museum Boijmans van Beuningen, Roterdã, Holanda; Museum of Contemporary Art, Los Angeles, Estados Unidos; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid, Espanha; Purchase Fund, Washington DC, Estados Unidos; Qatar Museum, Doha, Qatar; SFMoMA – San Francisco Museum of Modern Art, São Francisco, Estados Unidos; Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York, Estados Unidos e The American Fund for the Tate Gallery Collection, Londres, Reino Unido;